23 de setembro de 1932
Os aguerridos paulistas estão impressionados da própria guerra civil. É que o Brasil não conhecia ainda uma guerra moderna e demorada, de trincheira, enfrentando um inimigo igualmente forte, disposto e aparelhado para os embates.
****
Um [ilegível] da policia paulista se queixou hoje alarmado, da perturbação da ordem em Pirassununga. E, eu presenciei a viva contestação de uma moça, que, em termos algo enérgicos mas corteses verberou o procedimento do soldado alarmista.
****
Um padre, de batinas pretas e um gorro de soldado com as bandeiras paulista e nacional, ostentando um revolver à cinta, disse hoje, a um oficial, que seguia como capelão, ao lado do batalhão da Justiça. E interrogado pelo oficial, se ele padre, seguia para São Paulo, respondeu irado:
Está louco!? Vou é para a frente!
♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦
A cavalaria
Transcrição do Diário de Gessner Pompílio Pompêo de Barros (MT 1896 – RJ 1960), Itapetininga, SP, página 146 em referência à Revolução Constitucionalista de 1932.








A 2ª Foro do post é de 1931 e mostra as comemorações da Revolução de 30, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ao centro, o General Miguel Costa; Á sua esquerda, o Coronel Joviniano Brandão, um dos líderes do fracassado movimento do Abrilismo, ocorrido na Força Pública Paulista. Em decorrência, Brandão foi mandado preso para Taubaté.